Espécies invasoras em pinhal e estratégias de controlo

Mai. 14. 2024

 


No passado dia 8 de maio, o Centro PINUS, em parceria com a Associação Florestal do Baixo Vouga, o Centro de Competências do Pinheiro-Bravo (CCPB) e o ICNF, organizou, o evento “Gestão de invasoras lenhosas em pinhal-bravo”, realizado com o apoio da Junta de Freguesia de Maceda, em Ovar.

 

Esta iniciativa, enquadrada na Semana sobre Espécies Invasoras 2024, focou sobretudo a háquea-picante e a acácia-de-espigas, duas espécies invasoras lenhosas que ocorrem em pinhal e que representam um desafio significativo para os gestores e proprietários florestais.

 

No workshop reservado para a parte da manhã, as apresentações focaram o trabalho desenvolvido para prevenção da expansão destas espécies invasoras e as estratégias de controlo aplicadas para minimizar os impactes ambientais e socioeconómicos associados. Recordou-se, ainda, ser fundamental a identificação correta e o conhecimento sobre a biologia e ecologia destas espécies para a intervenção oportuna e implementação de medidas de controlo adequadas. 

 

Os temas apresentados, disponíveis nos links abaixo, foram:

- O legado das principais plantas invasoras lenhosas em pinhal: desafios e soluções, por Liliana Duarte, CFE UC e CERNAS IPC - aqui

 

- Lançamento da edição “Controlo de háquea-picante em pinhal”, por Carine Azevedo, Centro de Competências do Pinheiro-Bravo (CCPB) - aqui 

 

- Controlo de háquea-picante na Serra de Arga: 6 anos de projeto-piloto, por Cindy Loureiro, Associação de Conservação de Habitat do Lobo-Ibérico (ACHILI) - aqui 

 

- Apresentação de caso de Controlo de Acacia longifolia, por Sarah Ferreira, Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBV) - aqui

 

A visita de campo decorreu de tarde e foi conduzida por Gilberto Mendes Silva (ICNF), Sarah Ferreira (AFBV) e Pedro Teixeira (Centro PINUS) no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, onde foi possível observar várias ações de controlo de espécies invasoras lenhosas e de gestão do pinhal. 

 

Ao longo do percurso, constatou-se a aplicação de metodologias distintas nas diferentes áreas, adaptadas à situação específica de cada parcela do pinhal.  Além disso, verificou-se que as medidas adotadas tiveram como princípio o mínimo impacto possível sobre as áreas de intervenção com o objetivo de preservar a biodiversidade local, nomeadamente ao nível dos matos nativos, e de favorecer a regeneração natural do pinheiro-bravo e de outras espécies arbóreas, sempre que possível, como carvalhos, por exemplo.

 

Esta iniciativa teve 30 participantes e proporcionou um enriquecedor diálogo entre técnicos florestais e gestores de pinhal, investigadores, representantes da administração pública, agentes económicos da Fileira do Pinho, sapadores florestais e membros da sociedade civil.

 

 

 

 


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