Controlo de acácia-de-espigas em pinhal-bravo: nova edição

Jan. 30. 2025

 

A espécie invasora acácia-de-espigas (Acacia longifolia)  é cada vez mais comum nas áreas florestais, incluindo pinhais, sobretudo os localizados na faixa litoral, embora esta também surja, progressivamente, no interior do país.

Aceda aqui à nova edição "Controlo de acácia-de-espigas em pinhal-bravo".

 

A sua presença coloca desafios técnicos, operacionais e económicos a gestores e proprietários florestais.  O objetivo da nova edição, lançada pelo Centro de Competências do Pinheiro-Bravo, é compilar a melhor informação técnica e científica disponível sobre o controlo desta espécie na perspetiva da gestão silvícola. Por este motivo, a edição organiza-se em função das fases de desenvolvimento do pinhal e apresenta estratégias para situações em que a conta de cultura não permite a repetição de várias intervenções, de que é exemplo o recurso ao controlo biológico que começa a demonstrar resultados muito interessantes.  

 

Ainda que esta espécie de acácia possa rebentar de toiça, o principal fator que perpetua a invasão da acácia-de-espigas é o banco de sementes no solo. Isto porque as sementes podem permanecer viáveis durante muitos anos e germinar em massa após perturbações, como o fogo ou mobilizações do solo. Por vezes, os gestores florestais podem, inadvertidamente, contribuir para a introdução da acácia-de-espigas ou para o agravamento da sua presença, e esta edição pretende também alertar para esses riscos.

 

A preparação deste trabalho teve uma metodologia colaborativa, uma vez que além da consulta de documentação, contou com o contributo de vários técnicos, especialistas e investigadores. A autora principal é Carine Azevedo que coordenou os contributos de: Elizabete Marchante, Hélia Marchante, Henrique Reis, Joana Carinhas, Liliana Duarte, Luís Sarabando, Manuel Luís Rainha, Maria Cristina Morais, Rui Batista, Sarah Ferreira e Susana Carneiro. 

 

A produção dos conteúdos desta edição, assim como a dinamização do envolvimento de vários peritos, foi financiada pelo contrato-programa entre o Fundo Ambiental e os Centros de Competências do Setor Florestal, no âmbito do investimento “RE-C08-i05 – Programa MAIS Floresta (Reforço de Atuação dos Centros de Competência do Setor Florestal)” da “Componente C08 – Florestas” do Plano de Recuperação e Resiliência. Este é um projeto gerido pelo Centro PINUS.   

 

Conheça aqui a primeira edição desta série: “Controlo de Háquea-picante em pinhal-bravo”.  

 

 


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